quarta-feira, 27 de maio de 2009

Banco Alimentar Contra a Fome


Campanha Nacional de Recolha de Alimentos do
Banco Alimentar Contra a Fome


Voluntários precisam-se!
30 e 31 de Maio de 2009

O Banco Alimentar de Braga precisa de voluntários para turnos nos hipermercados do Distrito de Braga e no seu armazém situado na da Rua da Confeiteira, nº6 – Palmeira, em Braga, durante a campanha nacional de recolha de alimentos.

Seja voluntário por um dia!

» Equipas dos hipermercados (turnos de 2 horas)

» Horário do armazém durante a campanha será:
Sábado 30: 10h00 às 02h00
Domingo 31: 10h00 às 23h00



Envie-nos os seus dados e a sua disponibilidade para os dias 30 e 31 de Maio de 2009, para o e-maill: voluntariosbancoalimentar.braga@gmail.com


São os pequenos gestos que fazem os grandes heróis!

O nosso mais sincero obrigado!

Textos dos vencedores do concurso "Conta-me uma melodia"




1º ANO

A princesa

Uma princesa era muito feliz. Um dia o rei disse-lhe:
- Minha filha, tu vais casar com o príncipe.
- Yes! Yes! – exclamou.
E perguntou:
- Pai, como se chama o príncipe?
- Chama-se Filipe, filha.
Chegou o Filipe.
- Pai, quero-me casar hoje com ele no jardim.
Chegou o momento do casamento.
A meio do casamento, houve uma tempestade. O rei, a princesa e o príncipe aleijaram-se, mas um habitante ligou para o 112 e o rei, a princesa e o príncipe ficaram bons.


Juliana César Marques,
1º ano, Turma A,
EB1 de Santa Tecla




2º ANO

O vento

Estava um lindo dia de sol, mas nisto uma nuvem cinzenta tapou-o.
Quando o sol desapareceu, veio o vento.
O vento começou a ficar forte, até ficar uma tempestade.
Depois o vento ficou fraco, até desaparecer e o sol voltou. Ficou calor e até parecia que era Verão.


Ana Filipa Peixoto Pereira,
2º ano C,
EB1 de Santa Tecla





3º ANO

O Mundo da Música

Era uma vez uma ilha chamada Sinfonia. O povo vivia em paz. Lá, viviam instrumentos musicais. As cidades estavam limpas e bem tratadas. Nas aldeias cresciam vegetais e todos viviam bem.
O povo era diferente, mas respeitava-se.
Um dia, aconteceu uma coisa terrível: houve um terramoto tão forte que partiu a ilha ao meio. Algumas pessoas caíram à água e todos foram para a sua respectiva ilha, menos uma pessoa, o príncipe da Sinfonia.
Depois do terramoto, deram um novo nome a cada ilha: Sinfonia e Melodia.
O rei D. Trombone III, da ilha da Sinfonia, declarou guerra entre as duas ilhas. Essa guerra durou muitos anos.
Um dia, a princesa Flauta, da ilha da Melodia, encontrou o príncipe Clarinete, da ilha da Sinfonia, e apaixonaram-se, mal se olharam nos olhos. Mas tiveram de manter o seu amor em segredo, porque tinham medo que as famílias se zangassem ainda mais.
Mais tarde, quando as famílias descobriram este amor, a guerra acabou.
Houve casamento e construíram uma ponte entre as duas ilhas, a que chamaram Ponte da Amizade.


Leonardo de Oliveira Vieira Alves,
3º ano, turma D,
EB1 de Santa Tecla




4º ANO

A Primavera

Era um dia de Primavera, o primeiro!
As flores ainda não tinham florido, as plantas ainda não sacudiam as gotas de orvalho que cobriam as suas folhas. O Sol parecia ter preguiça de se levantar, estava habituado aos dias de Inverno. As minúsculas ervinhas já despontavam no monte. Nas casas, toda a gente dormia excepto um menino que, da janela do seu quarto, apreciava o monte onde vivia.
O menino chamava-se Rodrigo e fazia parte de uma família pobre. Rodrigo vestiu-se, pegou no seu violino, que tocava todos os dias com alegria, e saiu de casa para ver se as flores que tinha plantado já tinham aberto. As flores estavam murchas e ele ficou muito triste. Rodrigo pegou no violino e começou a tocar uma bela música. Para seu espanto, a pouco e pouco, as flores, começaram a despertar libertando a sua cor e o seu perfume. Rodrigo ficou incrédulo. Levantou-se e tocou a música com mais convicção pelo monte fora. Agora o monte aparecia coberto pelo manto mais colorido que existia à face da terra.
Ouvindo aquela melodia, os pais levantaram-se, olharam pela janela e viram o menino dançando e tocando por cima daquele manto e sorriram. Nunca o tinham visto tão feliz.
Um estrangeiro que o ouviu tocar elaborou um dueto com ele e uma banda que despertava o Inverno. Os pais do Rodrigo gostaram da ideia. Além disso, não tinham de pagar nada.
No dia do dueto, Rodrigo e a outra banda subiram ao palco. A banda começou a tocar e logo se ouviu trovoada. Era a vez de Rodrigo. Quando ele tocou, as flores nasceram no palco e os pássaros cantaram. A banda não teve coragem de tocar mais.
Rodrigo não encantou só a Primavera, mas também os corações do público e de todos.


Joana Silva Peixoto,
4º ano, turma D,
EB1 de São João do Souto


5º ANO


Uma viagem ao Mundo da Fantasia

Num dia de sol, um dia brilhante e belo, em que o vento voava levemente com as ondas do mar, estava eu em minha casa, a ouvir os pássaros a cantar, quando ouvi um ruído que vinha da porta do quarto. De lá saiu um som belo, parecia um sonho…
Fui parar a uma aldeia com uma casa enorme ao fundo. Fui até lá e entrei. À porta, estava uma flauta que me disse atenciosamente:
— Olá!
De repente, saiu de um quarto um violino, agarrou a flauta e ordenou-lhe:
— Vamos!
Eu, para proteger a flauta, perguntei-lhe:
— O que é que ela fez, Senhor Violino?
— Mmmm… tem de fazer os deveres!
— Ah! Já agora, que sítio é este? — perguntei.
— Um palácio. É o palácio de D. Violoncelo VI, rei de Aldrajusto, o País das Verdades e Mentiras. Agora, se me dá licença, vou-me embora.
Decidi ir falar com o rei. Talvez me desse mais informações. Entrei no salão de bailes, percorri várias corredores, até que cheguei à sala onde se encontrava D. Violoncelo VI. O rei, mal me viu, questionou-me em voz altíssima:
— Quem é este e donde vem?
Um guarda respondeu:
— Meu Senhor, não sei.
—Eu chamo-me Diogo — respondi. — Sou de Portugal, um país distante do vosso, no Mundo lá fora, onde tudo é diferente.
— Não sei onde é isso. Mas deixa lá, não importa. Que sejas bem-vindo e bem acolhido no meu palácio!
Saí. Mal me virei, as pessoas já não eram tão simpáticas. Viram-me como um estranho e começaram a correr atrás de mim.
Fugi por entre montanhas e vales, corri pelo meio da floresta… Detrás de uma árvore que tinha um brilho vermelho, saíram lobos e ursos. Fugi, continuei a fugir. De tanto correr, caí. Depois, senti um abanão.
Acordei. Estava na minha cama e continuava a olhar os pássaros a cantar e o vento a bailar!
Tinha sido um sonho, um maravilhoso sonho de fantasia!


Diogo Costa, nº9, 5º1



6º ANO


Não podia acreditar! Tanto tempo à espera e só agora se concretizou o meu desejo! Ele realizou-se! Finalmente em Paris! Toda a minha vida esperei por este momento! Eu, o palco e as luzes!
A música começou, era a minha vez! Mal abri a boca, todo o nervosismo e todo o horror se dissiparam. Sentia-me orgulhosa do meu talento. Cantar… Em cada uma das caras do público permanecia o espanto e o agrado. Terminei. Não estava cansada nem arrependida, mas satisfeita. Eles adoraram! Aplaudiram-me de pé, pela primeira vez. Agradeci e retirei-me do palco.
Depois de um grande espectáculo, de novo em casa. Sentia-me triste, apesar de ter conseguido. Faltava alguma coisa, algo mesmo imprescindível. O amor. Sim, o amor!
Levantei-me do sofá e dirigi-me à grande janela da sala, onde o meu reflexo era bem nítido. Afinal, o que é que me faltava? Era jovem, bonita, talentosa, o que é que tinha de errado? “Enfim, não se pode ter tudo” – pensei.
Vesti a gabardina castanha brilhante. Era nova, tinha-a comprado no dia anterior, e fui dar uma volta.
Havia de tudo. Casalinhos apaixonados, velhotes desesperados e…eu! Sentia-me tão só! Só agora percebi que a fama não é tudo. Deixei-me levar. Sentei-me num banco de jardim ali perto e deixei-me estar. Decidi fechar os olhos. De repente, senti alguém ali perto. Assustei-me com a sua bela face. Estava repleta de felicidade.
— O que tens?
Arrepiei-me com a sua doce voz.
— Estava a pensar. Ainda és muito novo para me compreenderes.
— Estás enganada, Lucredith. Sou muito mais do que pensas. Posso ter corpo de um menino de 10 anos, mas compreendo-te melhor do que tu imaginas. Conheço-te melhor do que ninguém.
Espantei-me com as suas palavras. Estremeci. Não consegui falar.
— Lembra-te, minha querida. Apesar do que faças e de sentires sozinha, não te preocupes. Se não encontrares o amor, ele encontrar-te-á! — respondeu ao meu silêncio.
Pestanejei. Mas, quando reparei, o rapaz já não estava lá. Fiquei desconsolada por não termos falado mais e voltei a casa.
Despi-me, vesti o pijama e deitei-me na cama. Fechei os olhos e, dia após dia, nunca perdi a esperança de encontrar alguém.

Cátia Pinto, nº8 6º2


7º ANO



O baile estava animado! Muitas pessoas a dançar, o pianista a tocar, compenetrado. Estava a ser uma noite memorável! Os bailes, para mim, eram um sonho. Só com a dança é que eu me sentia em plena felicidade. Parecia que só existia eu naquela sala enorme, cheia de convidados. A música e a dança enchiam a minha alma. Parecia que voava. Entrava num mundo distante onde a dança era a vida e eu era a rainha. Mas depois acordava e estava simplesmente numa sala, com os tectos trabalhados, paredes e portas com talha de ouro e um enorme lustre a meio.
Muitas pessoas diziam que o mais importante na vida era o amor. Eu não achava. Para mim, o mais importante era a dança, pois só a dançar é que me sentia viva, alegre, preenchida. Sentia que a noite nunca ia acabar, pois quando estamos a fazer uma coisa de que, do fundo do coração, gostamos, parece que a noite nunca acaba. Quando parava de dançar, era como se me cortassem a respiração. Muitas pessoas gostam da dança e de dançar, mas eu não, eu preciso da dança como os peixes precisam da água e como nós precisamos do ar que respiramos.
A dança, para mim, não era um passatempo ou um hobie que se faz aos sábados à tarde. Não, a dança, para mim, era exactamente igual ao ar que respiro. Por isso, é que deixei de viver quando me disseram que estava paraplégica e não poderia andar nem dançar durante o resto da minha vida.
Daí a minha vontade de morrer. Sem pensar, peguei numa faca e espetei-a no coração. Morri instantaneamente. Apesar de paraplégica, ainda tinha uma vida inteira pela frente mas, para mim, não poder dançar era não poder viver.
Os meus familiares ficaram chocados mas, no fundo, sabiam por que me tinha suicidado. Todos os que me conheciam sabiam a minha razão para acabar com aquela vida sem sentido, que era a vida sem a dança. Sem a música, sem todo aquele som a envolver-me, a paixão, a vida…

Maria Inês, nº19, 7º4

terça-feira, 26 de maio de 2009

Vencedores do Concurso "Conta-me a melodia"



1º Lugar


Juliana César Marques

1º ano, Turma A, EB1 de Santa Tecla


Ana Filipa Peixoto Pereira,
2º ano C, EB1 de Santa Tecla


Leonardo de Oliveira Vieira Alves,
3º ano, turma D, EB1 de Santa Tecla


Joana Silva Peixoto,

4º ano, turma D, EB1 de São João do Souto


Diogo Costa, nº9, 5º1


Cátia Pinto, nº8 6º2

Maria Inês, nº19, 7º4

2º lugar

Marisa Costa Cerqueira,
1º ano, EB1 de Tenões


Rodrigo Oliveira Tavares,
2º ano C, EB1 de Santa Tecla


Eva Durães Antunes,
3º ano, turma D, EB1 de Santa Tecla


José Maria Costa Lima Teixeira Leão,
4º ano, turma G, Centro Escolar do Vale de Lamaçães

Bruno, nº2 5º2

Margarida Barbosa, nº 16 6º7

Filipa Araújo Machado, n.º11, 7.º3

3º lugar

Francisco João de Sousa Gerós
1º ano, Turma A EB1 de Santa Tecla

Carlota,
2º ano CEB1 de Santa Tecla

Maria Teresa Martins Oliveira da Silva,
3º ano, turma D, EB1 de Santa Tecla

João Nuno Matos Rodrigues,

4º ano, turma G, Centro Escolar do Vale de Lamaçães

Bárbara Ferreira, n.º6, 5.º3

Luísa Maria Guimarães, n.º20, 6.º 4

Lane Micaele Silva, n.º17, 7.º9

terça-feira, 12 de maio de 2009

Dicionário do Livro


Caros colegas, a BLCS convida-os a estarem presentes na apresentação da reedição do livro “Dicionário do Livro – da escrita ao livro electrónico” de Maria Isabel Faria e Maria da Graça Pericão, que irá ser apresentado no próximo dia 19 de Maio, pelas 19h00, no auditório da Biblioteca. A apresentação estará a cargo do Doutor Armando Malheiro da Silva. Esta iniciativa conta com o apoio da Almedina.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Concurso "Conta-me uma melodia"


Concurso: “Conta-me a melodia”

A Equipa da Biblioteca vai dinamizar o concurso “ Conta-me a melodia”.
Esta actividade, que decorrerá de 11 a 18 de Maio, pretende incentivar o gosto pela música e premiar a criatividade na área da expressão escrita.
Assim, os alunos dos 5º, 6º e 7º anos, durante esta semana, dirigir-se-ão à Biblioteca onde, inspirados numa aprazível melodia, darão asas à imaginação e criarão um texto.
Os nossos pequenos/grandes escritores do 1º Ciclo também desenvolverão os seus textos, ao som da música, durante uma das suas aulas.

Leituras partilhadas


Título: O pássaro verde
Autora: Alice Vieira
Ilustrador: Alain Corbel
Editora: Caminho





Descrever um dos locais mais marcantes da história

Um dos locais mais marcantes desta história é uma árvore muito alta que ficava em frente do palácio. Esta árvore é muito importante, porque foi para lá que o pássaro verde levou a princesa, quando o pai a atirou da janela mais alta do palácio. Foi num ramo dessa árvore que a princesa esteve escondida e protegida do seu pai.



Aconselho este livro a todos os leitores, porque mostra a importância da família e de sabermos perdoar uns aos outros




Sara Norberta Coutinho de Oliveira e Marques Fernandes, 5º 1 , nº 28.

Leituras partilhadas


Título: «O menino que não gostava de ler»
Autor: Susanna Tamaro
Ilustradora: Ute Krause




O livro fala-nos de um menino que, desde bebé, só recebia livros de presente.
O menino, que se chamava Leopoldo, não gostava de ler.
Sempre que começava a ler, parecia que as letras se misturavam e mais pareciam sarrabiscos.
Os pais de Leopoldo não entendiam o problema e ele decidiu fugir de casa.
Foi então que Leopoldo conheceu uma pessoa muito especial e que foi um grande amigo, um senhor de idade.
Este e o Leopoldo foram a uma livraria. O velho, como era cego, pediu a Leopoldo para lhe ler, mas o menino começou a deitar lágrimas.
O velho perguntou-lhe se ele sabia ler e ele respondeu-lhe que sim. Foi então que a senhora da livraria disse que ele se tinha esquecido dos óculos. O velho perguntou-lhe por que tinha mentido.
Foram os dois para a casa do Leopoldo. Depois, os pais levaram-no a um oftalmologista e o Leopoldo começou a usar óculos, passando assim a ler mais e melhor.
Afinal, o problema não era o Leopoldo não gostar de ler mas sim não conseguir ver bem.

Guilherme, nº15, 5º1

Leituras partilhadas


O livro fala-nos de um menino chamado Sebastião que pensava como seria ter uma irmã.
Um dia, os pais disseram-lhe que iam ter um bebé.
Sebastião nem imaginava a experiência de ter uma irmã.
A princípio, preferia ter um irmão com quem pudesse jogar à bola, mas depressa se habitou à ideia de ter uma irmã.
Ele gostou muito quando os pais o deixaram escolher o nome. O nome escolhido foi Maria.
Sebastião, quando foi para a cama, teve um sonho. Sonhou como seria a sua irmã.
No dia seguinte, Sebastião foi para casa da sua avó e contou o sonho que tinha tido. Ele gostava de dar um presente à sua irmã e resolveu que iria contar-lhe o seu sonho.
Quando a Maria veio para casa, a avó piscou o olho a Sebastião e ele começou a contar-lhe o seu sonho.
Afinal, Sebastião gostou muito de ter uma irmã!


Título: Um sonho de presente
Autor : Maria Teresa Maia Gonzales
Ilustradora: Carla Nazareth
Editora: Editorial Presença



Guilherme, nº15, 5º1

Passatempo "O livro é..."





Encontram-se afixadas na Biblioteca as melhores frases relativas ao concurso “Um livro é…”, realizado no Dia Mundial do Livro.