A nossa escola respondeu ao desafio do PNL e do Centro Cultural de Belém e participou no Concurso "Faça Lá Um Poema". Aqui estão os trabalhos seleccionados e enviados.
SOLIDÃO
Na noite escura como breu
Sentado, sozinho,
No meio da rua
Penso amargamente
Como a vida corre tão bem a uns
E tão mal a outros.
A minha vida
Passou a ser uma infelicidade
Desde que te perdi.
Sofro imensamente com a tua ausência,
Não sei para onde foste,
Mas também não teria coragem
Para te voltar a encarar.
Sinto-me triste pela minha covardia.
Henrique Pereira 6º2
A FLOR DE NEVE
Por detrás da montanha mais alta,
O Inverno está por fim a acabar.
A neve a derreter,
A Primavera a chegar.
Na linda aldeia da montanha,
Nasce a primeira flor,
Tão branca quanto a neve,
Tão bela que afasta a dor.
Uma pequena menina,
Aproxima-se e fica a olhar.
Depois pergunta a si mesma:
-Como é que eu te vou chamar?
Logo depois da neve se lembrou,
E Flor-de-Neve assim lhe chamou.
E, feliz, a flor declarou:
-Belo nome você me arranjou!
A menina assim se espantou:
-Nunca, para mim, uma flor falou!
-Desculpa lá, não te queria assustar,
Mas é verdade, eu estou a dialogar.
A menina desatou a correr
Porque a Flor-de-Neve
A assustou a valer!
Carolina Soares,6º3
UM LIVRO É...
Um livro é
papel, tinta, capa,
letra, frase, capítulo?
Não, um livro é:
magia, vida, alegria,
tristeza, festa, …
e pura imaginação.
Eu gosto de ler histórias
com tiros, acção,
animais, extraterrestres,
brisa e furacão,
espadas, escudos, canções,
naves, aviões e dragões.
Eu gosto de ler
livros mágicos
da antiguidade e futuristas,
trilogias e romances trágicos.
Livros, eu estou a ler.
São importantes para saber.
«Quando for mais velho,
Vou ser eu que os vou escrever».
José Pedro Pinto, 6º4
PAIXÃO PROIBIDA
Os olhares trocados
Logo desviados
Vergonhosos e apaixonados
Todos nós queremos ser amados
Os teus olhos castanhos
Intensos a olhar para mim
Desviaste logo que olhei para ti
O teu sorriso
Lindo e iluminado
Leva-me para o paraíso
Que nunca tinha lá estado
Quando caminhas ao meu lado
Sinto fortes batidas no meu coração
Sinto uma grande paixão
Os teus lábios
Cheios de ternura
A tocar os meus lábios
Uma lágrima doce e pura
Escorrendo pelo teu rosto
É a verdade dura
Do amor puro e verdadeiro
Alice Digo, 9º 3
FIM
O que vou contar agora,
Nem depois deves relembrar.
É um segredo tão escondido,
Que em tempos me fez chorar.
A vida nem sempre é como queremos.
É uma casa assombrada;
Um caminho que nem sempre vemos.
É uma dádiva inesperada;
Um turbilhão de sentimentos.
Senti um longo calafrio
Quando tudo começou.
Sonhei com tudo o que vivi.
A sensação de que o mundo parou.
Embrenhada nas fantasias de menina,
Das pessoas me quis esquecer.
No meu sonho tinha tudo o que queria,
Porém, um dia,
Fiz o meu coração doer.
Foi um erro imperdoável que cometi,
Uma consequência eterna:
Fiz o amor acontecer,
E nunca mais o senti.
Entre suspiros e sorrisos
Naquele sonho me envolvi.
E entre avisos e sobreavisos
Nas chamas do sonho ardi.
O sonho foi tão real
E o amor tão cruciante,
Que o meu príncipe tão leal,
No final sentiu a morte.
Foi assim que o segredo se desenrolou.
Foi desta maneira que o sonho me atormentou.
E só agora, com a morte, é que terminou.
Isabel Silva, 9º3
ALEGRIA
O que vou contar agora,
Nem depois deves relembrar.
É um segredo tão escondido,
Que em tempos me fez chorar.
A vida nem sempre é como queremos.
É uma casa assombrada;
Um caminho que nem sempre vemos.
É uma dádiva inesperada;
Um turbilhão de sentimentos.
Senti um longo calafrio
Quando tudo começou.
Sonhei com tudo o que vivi.
A sensação de que o mundo parou.
Embrenhada nas fantasias de menina,
Das pessoas me quis esquecer.
No meu sonho tinha tudo o que queria,
Porém, um dia,
Fiz o meu coração doer.
Foi um erro imperdoável que cometi,
Uma consequência eterna:
Fiz o amor acontecer,
E nunca mais o senti.
Entre suspiros e sorrisos
Naquele sonho me envolvi.
E entre avisos e sobreavisos
Nas chamas do sonho ardi.
O sonho foi tão real
E o amor tão cruciante,
Que o meu príncipe tão leal,
No final sentiu a morte.
Foi assim que o segredo se desenrolou.
Foi desta maneira que o sonho me atormentou.
E só agora, com a morte, é que terminou.
Pedro Barros, 9º3